Páginas

domingo, 11 de março de 2012

Segunda apresentação do Projeto... Tentamos mapear os erros da apresentação passada, antever contratempos, enfim... buscar errar o mínimo possível. Saímos com um certo atraso no tempo previsto, por volta das 13 horas. O locador do ônibus se esqueceu do nosso veículo e mandou um outro para quebrar o galho. O fato é que o quebrador de galho, também quebrou! rsrs... Um pneu furado e outro estourado a poucos quilômetros do nosso destino - Muquém do São Francisco! Felizmente os parceiros fizeram jus ao nome e tudo terminou bem.
No quiosque da Pracinha, Cléber Eduão (Articulador cultural do território) e Ivan Carinhanha nos receberam com música. Parecia um sinal. O resto da tarde foi a correria própria do espetáculo. Montar palco, barracas, cuidar da iluminação, do figurino. Bate daqui, martela de lá. Esses meninos da Cia. de Teatro Mistura estão virando profissionais. Ao cair da noite, o medo da platéia falhar. Mas aos poucos essa idéia foi sendo abandonada. Problemas com a carga elétrica. Correria prá resolver os imprevistos. Platéia enfim, lotada! Crianças, homens, mulheres, jovens. Houve interação e muitos risos. Bom ver o grupo teatral Chamas Vivas, da comunidade, fazer parte do espetáculo. O Nêgo D'água, a mulher de sete metros e o carro de boi foram levados no imaginário de cada um. E ao final, o samba de roda do Poço do meio, com aquele gosto da cultura popular. Mais um Redemoinho da Cultura Popular soprou sobre nós! 



Obrigada a equipe de produção, ao grupo teatral Chamas Vivas, a Cia. de Teatro Mistura, ao samba de roda de Poço do meio, a Dona Maria José, ao Prefeito José Nicolau, a Nadson, diretor do Colégio ACM, a Júlio, Denni, Manoel, Maísa, Seu Lió, Seu Miltão, ao motorista do ônibus e a comunidade do Muquém que se fez presente e mostrou que a cultura tem platéia sim senhor.O que falta é levá-la aonde o povo está!




















quinta-feira, 8 de março de 2012

Segundo contavam, a mulher de sete metros aparecia na calada da noite, nas proximidades do antigo Hotel São Pedro, encostada num poste de iluminação pública. Certa vez contaram que duas moças estavam caminhando pela Avenida J.K., logo após a escola Centro da Esperança (que na época não existia). Havia apenas dois vizinhos distantes e o Colégio Cenecista a frente. Havia acabado de anoitecer e chovia muito. De repente as tais moças viram a mulher olhando calmamente para elas e saíram em disparada, largando as sombrinhas e as capas de chuva. O mais interessante é que a mulher de alta estatura, também aparecia pelas bandas de Bom Jesus da Lapa... Essa e tantas outras lendas tinham um grande encantamento. Mas lamentavelmente foram sumindo junto com outros hábitos que habitavam as cidades ribeirinhas de outros tempos! 
Mas a Mulher de Sete metros tem data e hora prá aparecer novamente. No próximo sábado, dia 10, à partir das 17: horas, um Redemoinho de Cultura popular visitará o Muquém do São Francisco, com essa e outras lendas. O Projeto Redemoinho espera por você, junto com o samba de roda da Reforma Santana, a Cia de Teatro Mistura e Adriano Casa Nova.