"Em 1902, Paratinga viu surgir um dos seus
maiores bens culturais. A Sociedade Filarmônica treze de junho, nasceu num
terreno fértil de coros sacros e formações musicais, sob as bênçãos de Santo
Antonio, apadrinhada por pessoas da sociedade, amantes da boa música, homens de
bem que se revezaram ao longo de mais de um século, como pilares. Nos diversos
contextos em que esteve inserida, viu o País passar pela República, pela
Ditadura e seguir rumo a Democracia, atravessando a história... 110 anos
depois, é símbolo de resistência, sobrevivendo na região ribeirinha do Velho
Chico, a dilapidação do patrimônio histórico cultural. Dividindo espaço com a
diversidade cultural ali existente, entre remanescentes de quilombolas e
indígenas, reuniu um patrimônio expressivo, revelado nos instrumentos,
partituras e composições. Das novenas
as procissões, da Folia de Reis a Festa do Divino, tem sido presença constante
nas manifestações tradicionais da chamada “terra da música”. Divagando entre o
Sacro e o Profano, é a memória viva das poucas Filarmônicas centenárias que
ainda persistem no estado da Bahia".
(extraído do cd da Filarmônica)
Dias 17 e 18 de outubro, a Filarmônica 13 de junho recebe o Projeto Redemoinho em Paratinga. Em frente ao Mercado Municipal, às 18 horas, temos a honra de nos juntar a eles, para costurar as memórias ribeirinhas...
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