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quinta-feira, 15 de outubro de 2015


"Em 1902, Paratinga viu surgir um dos seus maiores bens culturais. A Sociedade Filarmônica treze de junho, nasceu num terreno fértil de coros sacros e formações musicais, sob as bênçãos de Santo Antonio, apadrinhada por pessoas da sociedade, amantes da boa música, homens de bem que se revezaram ao longo de mais de um século, como pilares. Nos diversos contextos em que esteve inserida, viu o País passar pela República, pela Ditadura e seguir rumo a Democracia, atravessando a história... 110 anos depois, é símbolo de resistência, sobrevivendo na região ribeirinha do Velho Chico, a dilapidação do patrimônio histórico cultural. Dividindo espaço com a diversidade cultural ali existente, entre remanescentes de quilombolas e indígenas, reuniu um patrimônio expressivo, revelado nos instrumentos, partituras e composições.   Das novenas as procissões, da Folia de Reis a Festa do Divino, tem sido presença constante nas manifestações tradicionais da chamada “terra da música”. Divagando entre o Sacro e o Profano, é a memória viva das poucas Filarmônicas centenárias que ainda persistem no estado da Bahia".
                                                          (extraído do cd da Filarmônica) 

Dias 17 e 18 de outubro, a Filarmônica 13 de junho recebe o Projeto Redemoinho em Paratinga. Em frente ao Mercado Municipal, às 18 horas, temos a honra de nos juntar a eles, para costurar as memórias ribeirinhas...

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